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Revista Pesquisa Fapesp E Tv Globo Recife Vencem Sexta Edição Do Prêmio De Reportagem Sobre A Biodiversidade Da Mata Atlântica São Paulo — Duas mulheres são as vencedoras da sexta edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica. As matérias divulgam os esforços de conservação da Mata Atlântica do Nordeste e o papel da formiga como indicador da diversidade biológica de uma região. O resultado do concurso foi divulgado ontem à noite (9 de agosto) em um evento na cidade de São Paulo, que contou com a presença de cerca de 300 pessoas, entre jornalistas, cientistas, ambientalistas e empresários. A jornalista Alessandra Pereira ficou com o primeiro lugar da Categoria Impresso com a matéria “A vida entre folhas secas”, publicada na revista Pesquisa Fapesp (SP), em fevereiro de 2006. O texto aborda a importância e os complexos hábitos de um antigo habitante do planeta – a formiga – e revela os resultados do maior estudo sobre esses insetos já realizado na Mata Atlântica brasileira, que reuniu especialistas de 11 instituições do país e colaboradores do exterior. As pesquisas comprovam que as formigas, um dos animais terrestres mais abundantes em regiões tropicais e subtropicais, são um dos principais indicadores da diversidade biológica de uma região e apontam que a Mata Atlântica pode ser vista como um dos ambientes mais ricos em espécies de formigas do mundo. A reportagem vencedora na Categoria Televisão - “O Pacto Murici” - foi produzida por Beatriz de Castro Serra e equipe da TV Globo de Pernambuco e veiculada em novembro de 2005 no programa ‘Nordeste Viver e Preservar’. A matéria trata sobre o estado da Mata Atlântica do Nordeste, os desafios, ameaças e ações para a sua conservação. Mostra as propostas do Pacto Murici e da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste (AMANE), fundada por oito organizações ambientalistas brasileiras para executar os projetos do Pacto, uma aliança inédita que tem como objetivo a proteção da biodiversidade da Mata Atlântica situada acima do rio São Francisco. Como premiação, as jornalistas Alessandra Pereira e Beatriz de Castro Serra irão participar do Oitavo Congresso Nacional de Meio Ambiente da Espanha, que acontecerá em Madrid, de 27 de novembro a 1º de dezembro de 2006. O evento é promovido pela Fundación CONAMA e a viagem das ganhadoras é organizada pela Fundación Biodiversidad, ligada ao Ministério do Meio Ambiente da Espanha. “Uma característica importante do Prêmio é promover a interação entre jornalistas ambientais de diversos países”, afirma Haroldo Castro, vice-presidente de comunicação da Conservação Internacional e diretor geral do concurso. “Nesse ano, nos 9 países onde o Prêmio foi organizado, recebemos 586 reportagens enviadas por 350 jornalistas, representando 145 meios de comunicação. O número de reportagens teve um aumento de 43%.” Impresso – O segundo lugar na Categoria Impresso ficou com o jornalista Carlos Henrique Fioravanti, pela reportagem “Por que as florestas são diferentes”, também publicada na revista Pesquisa Fapesp. No artigo, o jornalista revela os mecanismos que alimentam a competição entre as árvores e que diferenciam as matas paulistas, destrinchando um estudo no qual biólogos pesquisam sobre como uma floresta se reorganiza, se diferencia e reage aos fenômenos locais ou globais como as mudanças climáticas e investigam hipóteses sobre os mecanismos de sobrevivência próprios de cada tipo de floresta. A matéria “Conte até três antes de abrir a gaiola”, de Maura Campanili, publicada na revista Terra da Gente ganhou o terceiro lugar. O texto aborda a questão da reintrodução na natureza de animais silvestres aprisionados, alertando para o perigo dessa prática e os cuidados que devem ser considerados para assegurar a sobrevivência das espécies. Cinco menções honrosas foram concedidas na Categoria Impresso:
Televisão - Na Categoria TV, o segundo lugar ficou com Flávio Fachel e equipe da Rede Globo (RJ) pela matéria “Nossa Mata - Espécies em extinção”, integrante de uma série exibida no Jornal Nacional. Nesse trabalho, eles revelam a história do xaxim, que virou símbolo de devastação da Mata Atlântica e mostram também algumas espécies já extintas e outras ameaçadas de extinção nesse bioma. A reportagem "Amazônia Nordestina”, exibida pelo Globo Repórter e produzida por Francisco José de Brito e equipe da TV Globo (PE), ganhou o terceiro lugar ao desvendar as “ilhas” de Mata Atlântica que sobrevivem no meio do sertão e servem de refúgios para siriemas, macacos, onças e muitas outras espécies que resistem, como tantos nordestinos, no árduo período da seca. Nessa categoria, quatro menções honrosas também reconheceram o trabalho de:
Os segundos e terceiros colocados em cada Categoria receberam R$5.000 e R$2.500, respectivamente. Todos os trabalhos podem ser encontrados no www.premioreportagem.org.br. O Prêmio recebeu este ano o recorde de 102 inscrições na categoria Impresso e 68 na categoria Televisão. "Este aumento é muito representativo. Cada reportagem significa o registro e a documentação das várias peculiaridades e tendências em diferentes regiões da Mata Atlântica. Os jornalistas e os veículos de comunicação são importantes aliados desta causa e possuem o papel fundamental de levar ao grande público nossa mensagem e demonstrar como essas questões afetam diretamente a qualidade de vida e o dia a dia de milhões de pessoas que vivem neste bioma", comenta Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica. Avaliação – O processo de avaliação das reportagens é conduzido por um júri de especialistas em comunicação e conservação da natureza. Em 2006, dez renomados profissionais realizaram voluntariamente esse trabalho. Na Categoria Impresso participaram Maria Cecilia Wey de Brito (engenheira agrônoma, diretora-executiva da Fundação Florestal do Estado de São Paulo); Roberto Villar Belmonte (pesquisador e jornalista especialista em Meio Ambiente); Patricia Palumbo (jornalista da Rádio Eldorado); Adalberto Marcondes (diretor da Agência Envolverde) e Paulo Lyra (mestre em Comunicação, atualmente no Programa de Comunicação para Prevenção da AIDS da Organização Panamericana da Saúde). A Categoria Televisão contou com Camilo Tavares (diretor e roteirista); Denise Rambaldi (diretora da Associação Mico-leão-dourado); Francisco César Filho (cineasta, criador e organizador da Mostra do Audiovisual Paulista); Luciano Candisani (fotógrafo especializado em meio ambiente e conservação) e Sergio Túlio Caldas (jornalista, escritor e roteirista). Promovido pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional (CI-Brasil) e Fundação SOS Mata Atlântica, com apoio da Fundación Biodiversidad da Espanha, o concurso no Brasil tem o patrocínio da Colgate-Palmolive/Sorriso Herbal. Seu objetivo é estimular a produção e reconhecer a excelência dos jornalistas que cobrem temas ambientais no país. No âmbito internacional, essa iniciativa é realizada em colaboração com o Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ) e a Federação Internacional de Jornalistas Ambientas (IFEJ).
Conservation International (CI) applies innovations in science, economics, policy and community participation to protect the Earth's richest regions of plant and animal diversity in the biodiversity hotspots, high-biodiversity wilderness areas and key marine ecosystems. With headquarters in Washington, D.C., CI works in more than 40 countries on four continents. For more information about CI, visit www.conservation.org. |
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