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Hotspots apontam áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade
Esses pronto-socorros ambientais abrigam 75% das espécies ameaçadas de mamíferos, aves e anfíbios. Mata Atlântica e Cerrado compõem a lista dos 34 Hotspots mundiais.

Houston - A ONG ambientalista Conservação Internacional (CI) lança hoje, nos Estados Unidos, a segunda edição do estudo sobre os Hotspots de Biodiversidade. O novo livro identifica 34 regiões, hábitat de 75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta. Nove regiões foram incorporadas à primeira versão do estudo, publicado em 1999. Mesmo assim, somando a área de todos os Hotspots temos apenas 2,3% da superfície terrestre, onde se encontram 50% das plantas e 42% dos vertebrados conhecidos. A Mata Atlântica e o Cerrado compõem a lista dos Hotspots. Isso quer dizer que esses biomas têm pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas - que só existem aqui e em nenhuma outra parte - e já perderam 75% ou mais de sua vegetação original.

“Os Hotspots são como pronto-socorros da biodiversidade”, diz Russell Mittermeier, presidente da Conservação Internacional e co-autor da publicação. “A ampliação e atualização do estudo mostram que nossos investimentos em conservação em uma pequena área do planeta podem garantir uma significativa parcela da biodiversidade. Mas, nós temos que agir logo para evitar a perda desses insubstituíveis armazéns de vida na Terra.”

O livro Hotspots Revisited (Hotspots Revisitados) contém uma análise detalhada das 34 regiões, com dados sobre a diversidade dos grupos de flora e fauna, as espécies-bandeira, as ameaças e ações de conservação em andamento. Durante quatro anos, 400 especialistas trabalharam para reavaliar os Hotspots. “A nova análise se beneficiou muito da colaboração entre países e organizações e revela um aumento considerável do conhecimento científico sobre as espécies e seus hábitats”, explica Gustavo Fonseca, vice-presidente executivo da CI.

Desta vez, os cientistas estudaram mais do que as espécies, também identificaram gêneros e famílias que são específicos aos Hotspots, e concluíram que eles detêm uma história evolutiva bastante singular. O Hotspot de Madagascar e Ilhas do Oceano índico, por exemplo, tem 24 famílias de plantas e vertebrados que não são encontradas em nenhuma outra parte do mundo. “Sabemos que ao conservar os Hotspots, nós não estamos apenas protegendo espécies, mas também garantimos a conservação de singulares linhagens da história natural,” disse Mittermeier.

As principais ameaças aos Hotspots incluem destruição de hábitat; introdução de espécies exóticas; exploração descontrolada de espécies para produção de alimento e remédios; tráfico de animais; e mudanças climáticas. Essas também são as principais causas da degradação das nove áreas incluídas na nova edição do estudo: as Ilhas da Melanésia Oriental; a Floresta de Pinho-Encino de Sierra Madre (no México e EUA), o Japão, o Chifre da áfrica, a Região Irano-Anatólica, as Montanhas da ásia Central, a Maputaland-Pondoland-Albany (na áfrica do Sul, Swazilândia, Moçambique), as regiões do Himalaia e as Florestas de Afromontane (na áfrica Oriental).

A revisão do estudo também serviu para avaliar a evolução dos 25 Hotspots presentes na última edição. O resultado revelou boas e más notícias, dependendo do lugar. Por um lado, alguns Hotspots já se deterioraram significativamente. Sundaland, no sudeste da ásia, é um caso onde a exploração das florestas por madeireiras comerciais e por projetos de agricultura continua intensa. Por outro lado, há avanços em políticas de conservação, como em Madagascar, ilha no sudeste africano, onde o presidente do país se comprometeu a triplicar a rede de áreas protegidas.

A CI já trabalha na maioria dos Hotspots e vai expandir seus programas de conservação para algumas das novas regiões apontadas pelo estudo. “A análise sobre os Hotspots garante que nossos recursos serão canalizados para as áreas onde podemos obter o melhor resultado de conservação possível,” declara Peter Seligmann, CEO e presidente do Conselho da CI. Ele enfatiza a necessidade de mobilizar recursos adicionais para desenvolver programas nas áreas prioritárias recém-identificadas.

Hotspots Revisited foi produzido com recursos da empresa CEMEX, um dos maiores produtores de cimento do mundo, em colaboração com a Conservação Internacional e Agrupación Sierra Madre. Foi editado por Russell Mittermeier, Gustavo da Fonseca, Michael Hoffmann, John Pilgrim, Thomas Brooks, Patricio Robles Gil, Cristina Mittermeier e John Lamoreux. Além do apanhado científico, o livro traz cerca de 300 fotografias inéditas. A publicação foi produzida em Inglês e Espanhol. O lançamento no Brasil está previsto para o primeiro semestre deste ano.

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A Conservação Internacional (CI) foi fundada em 1987 com o objetivo de conservar o patrimônio natural do planeta - nossa biodiversidade global - e demonstrar que as sociedades humanas são capazes de viver em harmonia com a natureza. Como uma organização não-governamental global, a CI atua em mais de 30 países, em quatro continentes. A organização utiliza uma variedade de ferramentas científicas, econômicas e de conscientização ambiental, além de estratégias que ajudam na identificação de alternativas que não prejudiquem o meio ambiente. A Conservação Internacional tem sede em Belo Horizonte-MG. Outros escritórios estão estrategicamente localizados em Brasília-DF, Belém-PA, Campo Grande-MS e Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org

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Imagens, mapas e entrevistas estão disponíveis na Conservação Internacional

HOTSPOTS NA NOVA EDIÇÃO

AMÉRICAS

  • Andes Tropicais
  • Tumbes-Chocó-Magdalena (Panamá, Colômbia, Equador, Peru)
  • Mata Atlântica (Brasil, Paraguai, Argentina)
  • Cerrado (Brasil)
  • Chile Central - Florestas Valdivias
  • Mesoamérica (Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Belize, México)
  • Ilhas do Caribe
  • Província Florística da Califórnia
  • Floresta de Pinho-Encino de Sierra Madre (México, EUA) (NOVO)

ÁFRICA

  • Florestas da Guiné, áfrica Ocidental
  • Província Florística do Cabo (áfrica do Sul)
  • Karoo das Plantas Suculentas (áfrica do Sul, Namíbia)
  • Madagascar e Ilhas do Oceano índico
  • Montanhas do Arco Oriental
  • Florestas de Afromontane (áfrica Oriental) (NOVO)
  • Maputaland-Pondoland-Albany (áfrica do Sul, Swazilândia, Moçambique) (NOVO)
  • Chifre da áfrica (NOVO)

EUROPA E ÁFRICA

  • Bacia do Mediterrâneo

ÁSIA

  • Cáucaso
  • Ghats Ocidentais (índia e Sri Lanka)
  • Montanhas do Centro-Sul da China
  • Sunda (Indonésia, Malásia, e Brunei)
  • Wallacea (Indonésia)
  • Filipinas
  • Regiões da Indo-Birmânia
  • Himalaia (NOVO)
  • Região Irano-Anatólica (NOVO)
  • Montanhas da ásia Central (NOVO)
  • Japão (NOVO)

OCEANIA

  • Sudoeste da Austrália
  • Nova Caledônia
  • Nova Zelândia
  • Ilhas da Polinésia e Micronésia (incluindo Hawai)
  • Ilhas da Melanésia Oriental (NOVO)

O CONCEITO DE HOTSPOTS

Foi concebido em 1988, pelo ecólogo inglês Norman Myers. Ele definiu os Hotspots como ecossistemas que cobrem uma pequena parcela da superfície da Terra, mas que abrigam uma alta porcentagem da biodiversidade global, com ênfase às florestas tropicais. Mais tarde, o conceito foi refinado por Myers juntamente com os pesquisadores da Conservação Internacional.

Dois fatores determinam a classificação de uma área como Hotspots: o número de espécies endêmicas (que existem ali e em nenhuma outra parte do planeta) e o grau de ameaça. As plantas são usadas como medida de endemismo. Os Hotspot têm pelo menos 1.500 espécies das plantas endêmicas perderam mais de 75% de sua cobertura vegetal original, isolando muitas das espécies em pequenas ilhas de floresta. Em alguns Hotspots a destruição atinge 90% da paisagem. é o caso da Mata Atlântica, da qual restam apenas 8%. Do Cerrado restam 22%.

Contact

Andrea Margit
Gerente de Comunicação

31-3261-3889














Conservation International (CI) applies innovations in science, economics, policy and community participation to protect the Earth's richest regions of plant and animal diversity in the biodiversity hotspots, high-biodiversity wilderness areas and key marine ecosystems. With headquarters in Washington, D.C., CI works in more than 40 countries on four continents. For more information about CI, visit www.conservation.org.

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Biodiversity hotspots map (422kb PDF)
Information on the new hotspots (83kb PDF)
Biodiversity Hotspots website
Hotspots Revisited book

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